É muito importante ir com regularidade de pelo menos uma vez ao ano para a consulta com o oftalmologista e seguir as recomendações para evitar doenças oculares ou cuidar de algum problema no estágio inicial. Da mesma forma, é preciso ter atenção às causas das deficiências visuais.
Leve, moderada, severa ou profunda são classificações para a resposta relativa à visão de uma pessoa com deficiência visual, que tem perda total ou parcial da visão. A deficiência pode ser congênita ou adquirida e o nível de percepção do indivíduo pode variar entre a cegueira e a baixa visão ou visão subnormal.
Causas congênitas: amaurose congênita de Leber, malformações oculares, glaucoma congênito, catarata congênita.
Causas adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula, glaucoma, alterações retinianas relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.
Um pessoa é considerada cega quando perde a visão ou a capacidade de enxergar diminui, fazendo com que não veja quase nada e esteja impossibilitada de ler por meio da escrita, somente pelo sistema Braille. Já a baixa visão acontece quando há comprometimento no funcionamento visual, mesmo que a pessoa já tenha feito algum tipo de tratamento ou correção. Quem tem baixa visão só consegue ler textos impressos quando são ampliados ou se usar recursos especiais (ópticos).
Segundo a OMS, cerca de 1% da população mundial apresenta algum grau de deficiência visual. Mais de 90% encontram-se nos países em desenvolvimento.
Em casos de suspeitas o oftalmologista deve ser procurado para fazer uma avaliação,
para que seja feito um diagnóstico preciso e indicação do melhor tratamento com urgência. A identificação dos sinais característicos da deficiência visual vai variar de acordo com o perfil.
Na criança: desvio de um dos olhos, não seguimento visual de objetos, não reconhecimento visual de familiares, baixo aproveitamento escolar, atraso de desenvolvimento.
No adulto: visão borrada súbita ou gradativamente. Nas duas situações, mancha branca nos olhos, dor, flashes, diminuição do campo de visão, podendo levar o indivíduo a esbarrar ou tropeçar em objetos estáticos. Irritações crônicas nos olhos,
indicadas por olhos lacrimejantes, pálpebras avermelhadas, inchadas ou remelosas, náusea, dupla visão ou névoa durante ou após a leitura.
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