Do site Intercom – Assessoria de Imprensa do Instituto de Olhos Clóvis Paiva
O Glaucoma é uma doença que leva à perda da visão por danos causados ao nervo óptico, sendo hoje a segunda maior causa de cegueira irreversível no mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS -, 67 milhões de crianças e adultos são acometidas pela doença. Para reforçar a importância do exame oftalmológico regular e alertar a população sobre os resultados de tratamentos mais eficazes, que acontecem quando o diagnóstico é feito cedo, foi criado o Dia Nacional de Combate à Cegueira pelo Glaucoma, no dia 26 de maio.
De acordo com o oftalmologista do Instituto de Olhos Clóvis Paiva, Luís Fernando Paiva, a maioria dos pacientes com glaucoma não apresenta sintomas na fase inicial da doença. Entretanto, com a sua evolução, a capacidade vai diminuindo gradativamente, iniciada pela perda da visão periférica. “A pressão intraocular deve ser monitorada durante a revisão oftalmológica regular. O controle da pressão evita que a doença atinja o nervo óptico, provocando lesões e consequentemente a cegueira”, alerta o especialista. De acordo com o médico, “todas as pessoas estão sujeitas ao glaucoma, mas existem alguns fatores que aumentam a probabilidade de que isso ocorra: ter mais de 40 anos, histórico familiar de glaucoma, pressão intraocular elevada, raça negra, alta miopia e diabetes”.
O diagnóstico é feito por meio de exame simples, indolor e rápido, no consultório médico. O tratamento ocorre com medicamentos como o colírio, que é a forma mais utilizada, laser ou cirurgia. Luís Fernando Paiva alerta que apenas o oftalmologista é o profissional capacitado para indicar e orientar o tratamento mais adequado para cada tipo de caso.
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