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Foto do escritorInstituto Clóvis Paiva

Diagnóstico precoce ajuda muito no tratamento do retinoblastoma

O Dia internacional de luta contra o câncer na infância (15 de fevereiro) contribui para a conscientização das famílias sobre a doença e divulgando alguns sintomas que podem ser confundidos com outros problemas frequentes que aparecem na visão de crianças e adolescentes, normalmente até 19 anos. São sinais de alerta para procurar um oftalmologista, tais como: emagrecimento repentino mesmo tendo alimentação regular, febre baixa por mais de uma semana sem causa aparente, ínguas de crescimento progressivo, manchas roxas ou sangramento pelo corpo sem ter havido um machucado, aumento do volume de um ou dos dois olhos, falta de vontade de brincar e dores no corpo.

O câncer infantil afeta, geralmente, as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação do corpo, podendo aparecer, também na visão. Entre os tipos mais comuns está a leucemia linfoblástica aguda (neoplasia de glóbulos brancos), é o câncer infantil mais frequente. Na oftalmologia, o retinoblastoma é uma das manifestações que podem surgir. É o tipo mais comum de câncer que acomete os olhos na infância, originário de células da retina, a parte do olho responsável pela visão. Pode estar presente já ao nascimento ou aparecer até os cinco anos de idade, afetando um olho ou os dois e quando é bilateral é sempre hereditário.

O retinoblastoma é bastante agressivo, pode provocar cegueira e pode levar o paciente à morte. Quando diagnosticado precocemente, tem grandes chances de cura, preservando a visão e a vida da criança. Quando há risco de desenvolver retinoblastoma, uma criança deve receber aconselhamento e fazer testes genéticos o mais rápido possível para determinar o risco da doença. O diagnóstico precoce do tumor ocular ainda ocorre, apenas, em metade dos casos. O principal sintoma de retinoblastoma é a leucocoria, que é um reflexo branco na pupila, indicando que uma fonte luminosa está incidindo sobre a superfície do tumor e impedindo a passagem de luz. Isto faz com que as vias óticas para o centro da visão no cérebro não se desenvolvam. Esse reflexo branco, muitas vezes, só é notado sob luz artificial, quando a pupila está dilatada, ou em fotos, quando o flash bate sobre os olhos. Nos olhos saudáveis, esse reflexo é sempre vermelho.

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