top of page

Estrabismo não tratado pode causar perda irreversível da visão

Foto do escritor: Instituto Clóvis PaivaInstituto Clóvis Paiva

Portal G1

Saber identificar os sinais anormais na visão pode ajudar a diagnosticar problemas como o estrabismo, o ceratocone e o astigmatismo.

É importante acompanhar a saúde dos olhos para evitar complicações mais graves, como a cegueira. No caso do estrabismo, por exemplo, se não for tratado, pode causar perda irreversível da visão no olho estrábico. Por isso, é importante diagnosticar e tratar o quanto antes.

Para enxergar bem, os olhos devem estar orientados para o mesmo ponto de fixação. Dessa maneira, o cérebro junta essas imagens captadas pelos dois olhos e as interpretam como uma só. No caso do estrábico que enxerga com menor senso de profundidade, o cérebro só interpreta uma imagem porque “ignora” a imagem recebida pelo olho com problema. Por isso, é importante estimular esse olho usando o tampão no olho sem desvio.

O estrabismo pode aparecer por herança genética já no nascimento ou nos primeiros anos de vida. Um dos sinais que pode ajudar a identificar o estrabismo é se a pessoa não conseguir assistir aos filmes em 3D.

Os médicos indicam o uso do tampão no olho sadio durante a infância para estimular o olho estrábico. Mas existe um período de tempo para esse aprendizado funcionar, que vai dos primeiros meses de vida até os oito anos de idade. Após esse tempo, se o olho estrábico não tiver sido estimulado da maneira correta e recomendada pelo médico, a criança pode ficar cega de um dos olhos.

O tratamento bem feito com o tampão pode não colocar o olho de volta ao lugar, mas desenvolve a visão. Nesse contexto, o paciente pode fazer a cirurgia, mas apenas por questões estéticas. Em alguns casos, o problema é corrigido com o uso dos óculos e o olho se esforça para desviar e corrigir o grau. Mas, quando a pessoa tira os óculos, volta a ficar estrábica.

Astigmatismo e ceratocone

Astigmatismo é um erro de refração, assim como a miopia e hipermetropia, e tem origem genética. Quem tem esse problema, tem a córnea ou o cristalino em um formato irregular, que faz com que a luz se refrate por vários pontos da retina, causando perda de visão para longe e perto, além da fotofobia e ofuscamento.

Há também o ceratocone, que deforma a córnea. Normalmente, pessoas com ceratocone tem grau elevado de astigmatismo. Para detectar essa doença, é feito no consultório médico o exame de topografia da visão. Geralmente, aparece na adolescência, entre os 13 e 18 anos de idade.

Em 70% dos casos, o ceratocone não se desenvolve a ponto de precisar de intervenções que não sejam os óculos ou as lentes rígidas.

Nos casos moderados, o uso dessa lente preenche melhor o olho e neutraliza a deformidade da córnea. Quem sofre desse problema deve evitar coçar os olhos porque isso pode deformar ainda mais a córnea.

Na hora de limpar, é preciso esfregar a lente na palma da mão sempre que colocá-la ou retirá-la, especialmente as mulheres que usam maquiagem. Se sentir dificuldade para colocá-la, o olho doer ou ficar vermelho, não force e procure um oftalmologista. Ele vai verificar se a lente está com o grau correto e se está bem adaptada ao olho.

É importante também respeitar o tempo máximo do uso diário da lente, de 10 a 12 horas, e nunca dormir com elas. Os médicos alertam que o uso inadequado das lentes de contato pode acarretar problemas graves como úlceras de córnea e até a cegueira.

0 visualização0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
logo_whatsapp_icon_181639.png

© 2024 VCLO

bottom of page