Durante a adolescência e a puberdade, os problemas refrativos (miopia, astigmatismo e hipermetropia) costumam surgir com mais frequência. Os jovens tornam-se sensíveis a pequenas observações ou críticas, o corpo sofre constantes transformações e o uso dos óculos é mais um elemento para desestabilizar a segurança. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), é muito comum buscar a correção da visão por meio de lentes de contato como alternativa ao uso dos óculos nesta fase da vida.
As lentes de contato se movimentam com seus olhos para dar a você um amplo campo da visão focalizada, para onde quer que você olhe. É o que afirma o oftalmologista Luis Fernando Paiva, do Instituto de Olhos Clóvis Paiva, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. “Elas ajudam o paciente a controlar a ação com uma visão nítida, direta e periférica. Não existe uma idade mínima ou máxima para o uso das lentes de contato. Muitas crianças e adolescentes as usam; é uma escolha que os pais devem fazer junto aos filhos”, explica.
Na prática de esportes, atividade bastante comum entre os adolescentes e jovens, as lentes de contato também são indicadas por oftalmologistas. “Elas trazem liberdade de movimento, permitem que se tenha um campo de visão maior em relação aos óculos, não embaçam e são mais seguras, pois não há risco de quebra durante choques”, justifica Paiva.
Contudo, é preciso ter responsabilidade no manuseio e na manutenção das lentes. “Lavar bem as mãos com água corrente e sabão, enxaguá-las e secá-las são atitudes que previnem irritações leves a graves infecções no olho”, completa. Consultar o oftalmologista é fundamental para saber qual o melhor tipo para o problema na visão, além de esclarecer dúvidas sobre o uso deste tipo de correção de refração. O Instituto Clóvis Paiva é referência em oftalmologia e realiza cirurgias, consultas, exames e adaptação de lentes de contato.
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