É desejável que a mulher portadora de glaucoma e que deseje ser mãe planeje ao máximo sua gravidez. Explica-se: por conta das medicações utilizadas para controlar a doença, o médico deve ser informado com antecedência para que possa, se necessário, determinar um novo tipo de tratamento.
Isso ocorre porque muitos dos colírios e demais medicamentos utilizados contra o glaucoma possuem substâncias que podem prejudicar o feto. Em muitos casos, a suspensão do medicamento é recomendada, e a mulher deve estar ciente do risco de complicação do glaucoma durante tal período.
Uma possível solução é a utilização de algum método cirúrgico a laser que controle o glaucoma e dispense, pelo menos pelo período da gestação, o uso dos medicamentos.
Mas existem também boas notícias para as gestantes. Por conta das várias transformações que causa no organismo da mulher, a gestação pode levar até a redução da pressão intraocular – o que possibilita o controle natural da doença. Tal fato ocorre em especial na segunda metade da gestação.
Após o parto, o tratamento do glaucoma deve prosseguir normalmente.
Todo tipo de decisão será tomada pelos médicos, cientes do perfil da paciente, do tipo e da gravidade do glaucoma. Mas, como se vê, o glaucoma não deve nunca ser encarado como um impeditivo para que a mulher deixe de realizar o sonho da maternidade.
Do portal: cuidadocomoglaucoma.com.br
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