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São João

Foto do escritor: Instituto Clóvis PaivaInstituto Clóvis Paiva

Especialista do Instituto de Olhos Clóvis Paiva dá dicas para curtir a festa com segurança

Manoela Siqueira

O São João está chegando e, com ele, muito forró, comida típica e animação. Também têm as fogueiras e os fogos de artifício. Recorrentemente, o período é marcado pelo atendimento de várias pessoas nas emergências dos hospitais. Os motivos quase sempre são: queimaduras pelo corpo, crises alérgicas ou danos nos olhos, causados, quase sempre, por estilhaços de fogos. A imprudência na hora de soltar fogos de artifício é a principal causa dos acidentes. Por isso, a atenção deve ser redobrada nesse período, principalmente com as crianças. O oftalmologista Luís Fernando Paiva, do Instituto de Olhos Clóvis Paiva, explica que o ideal é evitar lugares com muita fumaça para não causar irritação, ardência, coceira ou prurido nos olhos.          

De acordo com o médico, o manuseio com fogos de artifício também deve ser feito com bastante cautela. “Os danos podem ser irreversíveis. Se uma fagulha atingir os olhos pode causar queimadura ocular, mutilação das pálpebras e, dependendo da gravidade, perfuração do globo ocular, provocando a cegueira”, alerta. Em caso de acidente, o indicado é lavar o olho com água corrente e se dirigir ao hospital especializado com urgência. A rapidez no socorro é primordial para a manutenção da visão.

Segundo Luís Fernando, alguns cuidados são essenciais nesta época do ano. “É importante nunca associar bebida alcoólica ao uso de fogos de artifício, observar sempre a data de validade e o certificado de garantia dos explosivos, nunca segurar os fogos com as mãos, soltar os rojões apenas ao ar livre e nunca tentar acender os fogos de artifício que falharem”. Com essas dicas, é só começar a contagem regressiva para cair no forró.

 
 
 

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