Os transplantes de córnea são realizados no Brasil há mais de 80 anos, com bastante sucesso. O desenvolvimento tecnológico, entretanto, exige procedimentos mais complexos no enxerto. Normalmente, o globo ocular era enviado inteiro ao centro transplantador, cabendo ao cirurgião preparar e utilizar a córnea doada, caracterizando-se como uma cirurgia de urgência, pois o tempo entre o óbito do doador e o transplante não devia ser maior do que 12 a 24 horas.
Ao longo do tempo, os meios de conservação permitiram que o transplante fosse realizado até vários dias depois da morte do doador, sendo possível escolher a melhor córnea doada para cada paciente, com melhores resultados e menos riscos. A população tem envelhecido e a indicação do transplante de córnea no Brasil é muito baixa: pouco mais de 11 mil em 2017.
De acordo com o local da doença do receptor, a córnea doada deve ser preparada com antecedência, possibilitando ao cirurgião substituir apenas a parte posterior ou anterior, com o formato mais adequado para a recuperação visual. A córnea a ser transplantada é preparada nos bancos de olhos, onde é examinada com microscópio, moldada e cortada, normalmente com laser de alta precisão.
Consulte o oftalmologista para saber mais detalhes e em que condições o paciente pode se submeter a este procedimento, procurando uma clínica oftalmológica com profissionais experientes neste tipo de técnica.
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