O mês de junho é repleto de festas, com comidas típicas, música e o costume de acender a fogueira e soltar fogos de artifício. Além da fumaça que pode irritar os olhos, a fogueira e os fogos representam grande perigo. Todos os anos, neste período, dezenas de pessoas chegam às emergências dos hospitais com queimaduras pelo corpo. A imprudência na hora de soltar fogos de artifício é a principal causa dos acidentes. A oftalmologista Hayana Rangel, do Instituto de Olhos Clóvis Paiva, reforça que é preciso ter atenção redobrada com a visão neste período, evitando lugares com muita fumaça para não causar irritação, ardência, coceira ou prurido nos olhos.
De acordo com a médica, o manuseio com fogos de artifício também deve ser feito com cautela porque os danos podem ser irreversíveis. “Se uma fagulha atingir os olhos pode causar queimadura, mutilação das pálpebras e, dependendo da gravidade, perfurar o globo ocular, provocando a cegueira”, afirma. Em caso de acidente, o indicado é lavar o olho com água corrente e se dirigir ao hospital especializado com urgência. A rapidez no socorro é fator primordial e não se deve usar produtos que não sejam indicados por um profissional, descartando costumes populares de passar pomadas, colocar manteiga ou outras crenças.
Entre os cuidados essenciais, é importante não soltar fogos ou ficar perto da fogueira se estiver consumindo bebida alcoólica, observar a data de validade e o certificado de garantia dos explosivos, não segurar os fogos com as mãos e não tentar acender os fogos se eles falharem na primeira tentativa. Com essas medidas, os mais animados podem vestir a roupa típica, provar as comidas de milho e aproveitar a festa.
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