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Foto do escritorInstituto Clóvis Paiva

Bronzeamento artificial exige cuidado extra com os olhos


Fonte: Assessoria de Comunicação Eye Care

Brasileiro adora um bronzeado. Tanto que, nos dias frios de inverno, na impossibilidade de tomar sol na praia, homens e mulheres lotam as clínicas de bronzeamento artificial. Mas, apesar de muito populares, as camas de bronzear não são completamente seguras, tanto para a pele, como para os olhos. Por isso, vale a pena tomar algumas precauções.

“Já que a vaidade de exibir um bronzeado durante o ano todo tem um apelo muito forte entre os jovens adultos, é preciso aumentar a carga de informação e orientação, a fim de reduzir os prejuízos à saúde”, diz o cirurgião-oftalmologista Renato Neves.

De acordo com o especialista, vários estudos comprovam que a exposição excessiva aos raios ultravioleta está relacionada a um risco maior para desenvolver certos tipos de catarata, doença em que o cristalino vai ficando cada vez mais opaco e leva à perda de visão progressiva e de qualidade de vida. Outra doença diretamente relacionada à exposição ao sol sem proteção é o pterígio, que é um tecido que cresce sobre a córnea, progressivamente, impedindo a visão. Por fim, também a degeneração macular é afetada pelas condições descritas e provoca sérios danos à retina.

“Se ao ar livre as pessoas não devem abrir mão de usar bons óculos de sol, com proteção contra os raios UVA e UVB, também durante o bronzeamento artificial devem fazer uso dos protetores especiais, fornecidos pelas clínicas. São óculos opacos, que impedem a passagem da luz na região dos olhos. Outro detalhe muito importante é a correta higienização do acessório sempre que é utilizado, a fim de que não seja mais um meio transmissor de infecções”, diz Neves.

De modo geral, para quem não abre mão da morenice nem durante o inverno, o oftalmologista recomenda pesquisar bem a reputação da clínica de bronzeamento antes de investir num pacote. “Preste especial atenção se trata-se de uma clínica séria, que promove a limpeza do ambiente depois de cada uso, trocando os lençóis e higienizando os óculos, se faz a correta substituição das lâmpadas, e, ainda, se costuma monitorar o tempo de uso, orientando os clientes para os riscos da superexposição. Caso o estabelecimento não ofereça essas mínimas condições de segurança, vá embora. Afinal, cada pessoa só tem um par de olhos para proteger durante a vida toda”, conclui o médico.

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