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Centenário de nascimento do Dr. Clóvis Paiva

O dia 16 de julho de 2017 é uma data especial para todos os que fazem o Instituto de Olhos Clóvis Paiva. Trata-se do centenário de nascimento do Dr. Clóvis Paiva, fundados da clínica, falecido em 2000, aos 82 anos, deixando um legado na medicina pernambucana e brasileira. Ele dedicou a maior parte da sua vida ao exercício da profissão que escolheu e deixou para a oftalmologia uma destacada história.

Nascido em São Bento do Una, agreste pernambucano, em 1917, Clóvis de Azevedo Paiva deixou a cidade do interior rumo à capital do estado, onde trabalhou como cantor e locutor da rádio Clube de Pernambuco para pagar a Faculdade de Medicina do Recife, que na ainda não era gratuita.

O filho de Virgílio de Oliveira Paiva e Maria de Azevedo Paiva ficou conhecido como o “cantor romântico”, se apresentando nos programas Hora Azul das Senhorinhas e Quarto de Hora com Clóvis Paiva.

Como médico, foi responsável por dois feitos que ganharam relevância e notoriedade no país. Com apenas 29 anos, foi o segundo oftalmologista a realizar um transplante de córnea no Brasil, no Hospital Pedro II, no Recife, em 1947, o primeiro no Norte e Nordeste. Cinco anos depois, realizou a primeira cirurgia de catarata com implante de lente intraocular da América Latina. Esses fatos ajudaram a consolidar a carreira do professor Clóvis Paiva, como era conhecido. Com apenas 32 anos, foi o primeiro professor catedrático de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco.

Na UFPE, de 1965 a 1968, foi diretor da faculdade de Medicina. Entre 1979 e 1981, foi presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia – CBO, máxima instituição da oftalmologia no país. Na sua carreira, recebeu prêmios, medalhas, títulos, diplomas de honra e placas de homenagens, em reconhecimento pela abnegação e destaque na sua especialidade.

Em 2004, o jornalista Carlos Cavalcante lançou o livro Clóvis Paiva, um médico sem fronteiras, com depoimentos de personalidades da área médica, jornalistas, familiares e amigos. O livro traz relatos do médico espanhol Joaquín Barraquer, um importante oftalmologista da história recente, do médico americano Louis J. Girard, professor do Baylor College of Medicine Houston, no Texas, um dos maiores oftalmologistas dos Estados Unidos, e do professor Rubens Belfort Júnior, oftalmologista mais conceituado no Brasil e no exterior.

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