O glaucoma é uma doença que leva à perda da visão por danos causados ao nervo óptico, sendo hoje a segunda maior causa de cegueira irreversível no mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS -, 67 milhões de crianças e adultos são acometidas pela doença.
A maioria dos pacientes com glaucoma não apresenta sintomas na fase inicial da doença, mas com a sua evolução, a visão vai diminuindo gradativamente, iniciando pela perda da visão periférica. De acordo com o oftalmologista Luís Fernando Paiva, do Instituto de Olhos Clóvis Paiva, a pressão intraocular deve ser monitorada durante a revisão oftalmológica regular. O controle da pressão evita que a doença atinja o nervo óptico, provocando lesões e consequentemente a cegueira.
O oftalmologista explica que todas as pessoas estão sujeitas ao glaucoma, mas existem alguns fatores que aumentam a probabilidade como ter mais de 40 anos, histórico familiar de glaucoma, pressão intraocular elevada, raça negra, alta miopia e diabetes. O diagnóstico é feito por meio de exames simples, indolores e rápidos, no consultório médico. O tratamento ocorre com medicamentos como o colírio, que é a forma mais utilizada, laser ou cirurgia. Luís Fernando Paiva alerta que apenas o oftalmologista é capaz de indicar e orientar sobre o tratamento mais adequado para cada tipo de caso.
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