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Foto do escritorInstituto Clóvis Paiva

Olho seco

Vermelhidão, ardor, coceira e sensação de corpo estranho no globo ocular podem ser sinais da síndrome do olho seco. O problema acontece, geralmente, em idosos e mulheres na pós-menopausa, fase de interrupção dos ciclos menstruais. “O olho seco é uma condição onde existe uma alteração na lágrima, seja por uma produção deficiente ou pela dissipação excessiva provocada pelo ambiente ou pela mudança hormonal do corpo”, afirma o oftalmologista Luiz Fernando Paiva, do Instituto de Olhos Covis Paiva, localizado no bairro da Boa Vista, centro do Recife.

Quem mora na área urbana sofre mais com o olho seco por causa da baixa umidade associada à poluição das grandes cidades, fatores que favorecem a evaporação da lágrima. Os quadros mais graves apresentam sintomas da fotofobia, quando existe uma maior sensibilidade à luz, e a dificuldade de movimentar as pálpebras. O problema se agrava também com hábitos da modernidade. “Pessoas que passam o dia no ar condicionado, que usam o computador constantemente e que lêem em frequências prolongadas podem desenvolver a síndrome”, afirma o médico.

O diagnóstico é basicamente clínico, mas pode contar com o exame da lâmpada e também o teste de Shirmer, método utilizado para identificar o nível de produção de lágrimas. Ainda de acordo com o oftalmologista do Instituto Clovis Paiva, o tratamento para o olho seco é bastante simples e acontece, em grande parte, com colírios e pomadas: “Existem vários produtos voltados para a lubrificação do globo ocular, mas a indicação deve acontecer sempre pelo médico. Caso não ocorra o diagnóstico correto e precoce, o problema pode levar a doenças mais sérias e talvez a cegueira”, explica Luiz fernando Paiva. 

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