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Um exame ocular que ajuda a detectar outras doenças no corpo

O mapeamento de retina, um exame complementar que avalia o fundo do olho e as suas estruturas, pode ajudar no diagnóstico de outras doenças. Em casos de tumores oculares e cânceres, por exemplo, pode contribuir para que o médico defina o tratamento adequado. É pouco minimamente invasivo, fazendo o diagnóstico e a avaliação da hipertensão arterial, diabetes, doenças reumáticas, doenças neurológicas, doenças hematológicas e outras causadas por alteração vascular, sanguínea ou nos nervos, além das doenças oculares.

No caso do diabetes, o mapeamento de retina gera uma possibilidade de tratamento colaborativo entre o endocrinologista e o oftalmologista para o controle da doença, evitando alterações na retina e complicações que podem levar à cegueira temporária ou permanente. Segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), cerca de 80% dos tratamentos para doenças da retina tratados no local são originados pelo diabetes não controlado.

O CBO e as sociedades brasileiras de Oftalmologia e de Pediatria, definem que o mapeamento de retina deve ser realizado em bebês nascidos com peso igual ou inferior a 1.500 g ou com idade igual ou inferior a 32 semanas. A avaliação é importante para uma detecção precoce da retinopatia da prematuridade, doença que ocorre na retina do bebê prematuro causada pelo desequilíbrio no fornecimento de oxigênio na retina, provocando a formação de vasos anormais que podem crescer de forma errada. A falta de tratamento específico pode levar a danos irreversíveis ao desenvolvimento ocular da criança e, em alguns casos, à cegueira.

O exame é um dos mais importantes na detecção de certos tipos de cânceres oculares, como o melanoma da coróide, que é assintomático no início e não apresenta sinais externos que possam ser percebidos a olho nu. Muito frequentemente outros exames pode ser necessários como retinografia, angiografia e do ultrassom ocular.

Em que situações deve-se fazer o mapeamento de retina:

– baixa visão não justificada pela falta de óculos adequados;

– quando, na consulta geral, for feita alguma queixa relacionada a alterações internas do olho;

– em pacientes com mais de 50 anos de idade;

– quando do uso de medicações consideradas tóxicas para a retina, no caso de todos os pacientes hipertensos, diabéticos ou com doenças reumatológicas;

– periodicamente, em pacientes míopes. Isso porque, nestes casos, a retina é mais frágil, por causa do crescimento do olho que é maior do que o do não míope. Esse enfraquecimento favorece ao aparecimento de lesões periféricas que, quando não tratadas, podem levar ao descolamento da retina (doença que causa perda total da visão e necessita de tratamento cirúrgico)

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